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sábado, 19 de julho de 2014

Desemprego em Búzios

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No primeiro semestre deste ano a economia buziana perdeu 499 empregos formais, seguindo a tendência de queda da Região dos Lagos. A Região termina o período com menos 156 empregos (menos 108 em Arraial do Cabo, 97 em Cabo Frio e 65 em Iguaba Grande), contrariamente ao movimento da economia estadual e nacional. O Estado do Rio de Janeiro termina o semestre com um saldo positivo de 25.193 empregos, enquanto o país, fecha o período com 493.118 de saldo.  

Os setores da economia buziana que mais contribuíram para o saldo negativo foram "serviços" com 312 empregos a menos e o "comércio" com 190. Diferentemente do que afirma a especulação imobiliária não há crise alguma no setor da construção civil buziana. O número de admissões e desligamentos do setor permaneceu praticamente constante no período. Frise-se que estamos falando de empregos formais. Se na formalidade não existe crise, muito menos existirá na informalidade que impera no setor. 

O que a especulação pretende com o chororô é fazer terror com uma suposta crise do setor para forçar a queda da secretária de Planejamento Alice Passeri. Com a secretária fora da pasta, as raposas da especulação imobiliária pretendem abrir caminho para continuar auferindo grandes lucros com construções irregulares, como sempre fizeram nos governos passados. Já andam frequentando os corredores da Câmara de Vereadores com este objetivo.

Alice é uma árdua defensora do nosso Plano Diretor e de nossas leis edilícias. O governo André precisa resistir às pressões da especulação imobiliária e mantê-la no cargo. Esta será a grande diferença entre o seu governo e os anteriores.    



domingo, 27 de abril de 2014

Chorando de barriga cheia

Jornal O Peru Molhado, 10/04/2014
Na semana passada empresários do comércio de produtos da construção civil- Denis  da Arcturo, Ângelo da Engeluz e Ivair da Madereira Ita- abriram o berreiro no jornal porta-voz da especulação imobiliária O Perú Molhado de 10/04/2014 reclamando de uma suposta crise econômica pela qual passa o setor em Búzios. Segundo o jornal, fazem coro com eles muitos arquitetos, engenheiros, empresários da construção civil e empreiteiros da Cidade. Até a pouco representativa e dividida Associação Comercial e Empresarial de Búzios (ACEB) se junta ao protesto.

Todos os entrevistados apregoam que os negócios no setor vão de mal a pior, que as receitas caíram e que terão que demitir funcionários. Para eles, Búzios estaria passando "por uma das maiores crises econômicas dos últimos cinco anos" e responsabilizam a Secretaria de Planejamento pela situação. Denis, da Arcturo, chega ao ponto de afirmar que a crise se agravou desde o início do novo governo. Segundo eles, a secretaria estaria dificultando a aprovação de projetos e levando muito tempo (em alguns casos mais de um ano) para aprová-los, o que estaria fazendo com que a cidade parasse, não crescesse.

Como vivemos em uma Península até então dominada pela especulação imobiliária (tanto a grande, como a pequena dos pombais) que sempre deitou e rolou com nossos Prefeitos e a grande maioria dos vereadores, aprovando, ao seu bel prazer, as alterações que almejassem nas nossas leis do Uso do Solo, todos são unânimes em alertar que não se pretende resolver a dita crise com nada ilegal burlando a lei atual. Ou seja, não se pretende com o choro nenhum jeitinho usado anteriormente por alguns para resolver a dita crise. Pedem simplesmente que a secretária Alice Passeri acabe com a burocracia existente no setor de licenciamento de sua pasta agilizando a liberação das licenças.

Em Búzios, como eu sempre digo, é preciso que verifique qualquer afirmação. Nada pode ser aceito como verdade sem que se faça uma verificação, mesmo que determinadas afirmações pareçam ser tão verdadeiras como dois e dois são quatro. Parece que existe uma crise no setor de construção civil de Búzios? Parece, né!

Acontece que não existe recessão alguma. Se houvesse uma retração geral na atividade econômica como se apregoa haveria também um aumento do desemprego. E os números- e eles não mentem jamais- apresentados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) não deixam margem a dúvida. Não existe recessão nenhuma no setor da construção civil de Búzios. Tudo mentira. Muito provavelmente os interesses são outros. Talvez a cabeça de alguém. Ou a volta dos mal feitos da gestão passada como as licenças irregulares liberadas que estão sob investigação do Ministério Público Estadual.    

Ao contrário do afirmado tivemos mais contratações do que desligamentos de empregados no ano passado. Segundo o MTE,  em 2013 (de 1/1/2013 a 31/12/2013) a economia buziana admitiu 5.204 trabalhadores e desligou 4.885, portanto, com um saldo positivo de 319 empregos. O setor da construção civil   que estaria, segundo os comerciantes, passando por uma profunda recessão, contribuiu com um saldo de 21 empregos formais para esse total. Iniciou o ano com 201 trabalhadores e terminou com 222. Como isso pode ocorrer em um setor em crise?

E não é só nesta questão que os reclamantes não têm razão. Além de não passarmos por recessão alguma em 2013, ainda conseguimos superar a crise econômica do setor no governo Mirinho, que terminou o ano de 2012 com um saldo negativo de 43 empregos na construção civil. No governo anterior, ocorreram mais demissões do que admissões nos anos de 2009 (-8) e 2011 (-2). O único ano que apresentou saldo positivo foi 2010 (+12), quase a metade do saldo conseguido o ano passado.

Observação:

Ivair da Madereira Ita ainda acredita que a construção civil é o "carro chefe do PIB de nossa Cidade". Não é mais há muito tempo! Já foi  nos primeiros anos de existência do município em 1997, 1998 e 1999. Contribuía em 1999 com 21,6% (24,1 milhões de reais) para o PIB de Búzios (de 111,3 milhões de reais). Já em 2000, o setor foi desbancado da 2ª posição pelo setor "aluguéis". E em 2002, perdeu a 3ª colocação para "administração pública". Com o Plano Diretor de 2006, como não poderia deixar de ser, a sua participação no PIB despencou dos 21,6% de 1999 para 11,7%. Reparem que estávamos no governo Toninho Branco do qual participava o atual presidente da ACEB, Senhor Salviano, um dos que reclamam da atual secretária.   

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Discurso do Promotor Murilo Bustamante no debate público sobre a legislação urbanística de Búzios





Comentários no Facebook:


  • Jose Figueiredo Sena Sena Muito bom mesmo, isso já é um bom começo né.
  • Carlos Roberto Gonçalves O BOM NÃO E SÓ COMEÇA E INICIA E TERMINA COM OS PROBLEMAS SOLUCIONADO O QUE EU ACHO MUITO DIFÍCIL E O PODER PUBLICO TER CORAGEM DE RESOLVER ESTE PROBLEMA


    • Ricardo Guterres Que isso não seja pretexto para uma solução negociada para aprovação dos condomínios comprovadamente feitos fora da legislação vigente...e que sejam punidos os que aprovaram o ilegal....
    • Jose Figueiredo Sena Sena Ou Ricardo Guterres, quando eu escrevi que é um bom começo, porque quem entendi um pouquinho de plantas , vistas , detalhes , cortes, perspectivas isométricas , de " ARQUITETURAS " , dá pra ver que quem aprova estes " CONDOMÍNIOS " aqui em Búzios não sabe patavinas das leis( Búzianas) sobre urbanismo e Arquiteturas .
    • Ricardo Guterres Quem aprovou sabia que cometia um ato ilegal....foi certo da impunidade por ser na época o todo poderoso do governo Mirinho que não contava perder a última eleição....o Sr. Rui Borba, como secretário de planejamento e Adriana Saad como secretária do meio ambiente tem muitas explicações a dar e cabe a nós exigir que sejam dadas....