sábado, 9 de maio de 2015

Eles fazem o que querem

Van da CooperBúzios, foto do site buziosturismo

Na quinta-feira (7) fiquei sem carro. Na Marina ficar sem carro é um horror. Ainda mais na hora do rush. Entre 17:00 e 18:00 horas não passou uma única Van em direção à Rasa, enquanto no sentido Centro passaram quatro. Resolvi, juntamente com um casal, ir a pé da ponte da Marina- inexplicavelmente interditada a anos- até o Cruzeiro.

 Por volta das 20:00 horas cheguei ao ponto do Cruzeiro acreditando que o retorno seria fácil, já que o horário do rush já tinha passado. Que nada! Vi passarem três vans para o Centro e nada de van para a Marina. Uma hora depois passou uma mas que, se não fosse abordada por mim, tudo indica, também não passaria pelo interior da Marina. Parecia que o motorista estava me fazendo um favor ao se ver obrigado a cumprir o trajeto.

A cidade parece estar desgovernada. Sem governo, cada um faz o que quer. No caso do transporte coletivo de vans o  nosso desgoverno municipal deixa correr solto. Terceiriza o serviço e não fiscaliza, como não fiscaliza nada no município. Talvez, com a crise econômica, esteja apenas fiscalizando a arrecadação de tributos. Para deixar bem claro que não quer fiscalizar van nenhuma, o desgoverno coloca na Coordenação de Transportes municipais- órgão responsável pela fiscalização do trânsito e transporte- um ex-presidente de cooperativa. Parece que este desgoverno repete o anterior: tem medo de perder votos dos cooperativados. O anterior teve medo de fazer a licitação.  Por sinal, de cooperativa elas não têm nada. Funcionam como um empresa qualquer.

Com o Projeto de Mobilidade Urbana aprovado recentemente pela Câmara de Vereadores, tudo indica que não se poderá mais protelar a licitação do transporte público municipal. 
Mesmo antes dela ser feita, como já escrevi aqui no blog, é possível que a Prefeitura organize desde já o serviço prestado. Ajudaria muito se fossem colocados fiscais nos pontos de partida e de chegada das vans, para controlar o horário de cada uma delas. É a Prefeitura que deve determinar os horários de partida e de chegada de cada van, e não a própria cooperativa, assim como estabelecer o intervalo entre cada uma delas. Em pontos estratégicos do trajeto, outros fiscais verificariam se alguma irregularidade estaria ocorrendo, como passageiros sendo transportados em pé, vans com som alto, etc.

Tal tipo de providência, mesmo que provoque chiadeira de alguns cooperativados, poderia ser muito benefica para as cooperativas, melhorando o serviço prestado. Com a qualidade atual do serviço, tenho ouvido muitas vozes de moradores clamando pela volta da exclusividade da Salineira.    Depois não adianta reclamar do leite derramado!

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